quinta-feira, 23 de setembro de 2010

23/09/2010

"Eu sinto! Eu sinto ele me tocar, eu fecho os olhos e vejo a cena em preto, Seus dentes agarrando minha bochecha, o prazer tudo!" "Eu sinto! E dói! Dói de mais, é uma falta de toque, um excesso de energia. Parece que meu corpo não é o suficiente! É horrível. Eu só quero tocar você, beijar você! Posso? Por favor?" "É implorante, o desejo, a necessidade de sexo, de prazer, de você, de sentir. Nao o sexo carnal, nao o prazer carnal. Só o sexo, sentir entende? Nao? Pois é nem eu. Mas é isso que meu corpo quer! O que eu posso fazer, se não tentar cumprir minhas necessidades?" "É como uma fome, é como uma droga. É horrível a sensação de te-la sozinha. Dói, e quando fecho meus olhos, dói de novo! Sinto minha alma querer sair do meu corpo. Mas nao consegue. Quero chutar, tocar, me espreguiçar, tudo ao mesmo tempo." "Quero seu beijo, seu toque sua voz. E as lembranças continuam, toda inacabadas, ou acabadas erradas. Quero seu sexo. Seja oposto ou não." "Quero ter certeza. É isso que eu quero dizer com o sexo! Quero ter certeza! Quero conhecer, saber. E vai doer, vai doer muito. Mas eu quero, eu preciso, é uma necessidade como qualquer outra. Eu preciso saber isso, como é isso, como lidar com isso." "Porque dói, dói muito, e eu preciso que isso acabe. Agora. Já." "Me ajude? Eu preciso desse sexo, o outro a gente faz depois!"

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