sexta-feira, 16 de março de 2012

16/03/2012

Mãe marca meu psicologo, preciso falar com ele, "tenho tido recaídos doutor, e meu auto estima abaixou de novo, me lembra alguém do passado sabe? que eu tentava ser igual, admirava mas eu era pouca areia para seu caminhãozinho, e fico pensando, se sou eu que errei em algum momento, seu comecei errando em aceitar alguma coisa, ou se é para ser errado mesmo, enfim, eu fico tentando me superar, e eu não consigo, eu fico aqui tentando aprender, tentando estudar, mas não dá, eu não consigo, uso como desculpa, me fechar a cara nas letras, mas... de que adianta também; sem significado algum, sem noção alguma; eu me pergunto o que fazer, como fazer,  se existe um fazer, para recuperar.... me sinto tão velha, sabe? com medo de morrer assim do nada, como que tivesse que...  sendo que eu sei que vou morrer velha. mas talvez minha alma esteja envelhecendo, e então voltarei a terra dos mortos. mas eu não sei.. eu não quero..."

Esta é uma carta que escrevi mentalmente agora a pouco me olhando no espelho, tinha acabado de ter uma recaída e uma noticia não muito legal para meu auto-estima, sabe. é complicado, e agora, anda mais que o passado me vem a tona.

domingo, 8 de janeiro de 2012

08/01/2012

- Nunca pensei que pensaria assim por mulher, por você. Nunca pensei, mas quando pensei, pensei que já tinha pensado. Não em você, é claro. Mas nesse fato, diferente – ou não – de gostar de mulher, também.
Foi numa noite de necessidade extrema, que deixei transparecer qualquer desculpa, com homem ou sem, para beijar alguém, assim do mesmo sexo que eu. Voce foi minha primeira, sabe? Mas era só isso. A chave da portinha que se abria para o paraíso.
Você sonhava comigo, desde meus treze anos, e agora com dezesseis, e você com vinte dois. Uma boa diferença, duas mentes longes, longes mesmo. Mas o começo da história na verdade foi no réveillon; o primeiro de 16 que foi bom, mas o primeiro em 16 que foi em vão.
Deixei me levar por você, deixei me levar pelo seu sentimento, achando que havia uma certeza, um chão. Mas então me contam, que com dezesseis não se tem chão, não se tem nada além de, é claro, de nada.
Mesmo quando nada, pode-se ser muita  coisa, até. Não muita, mas alguma...
Enfim, deixei espaço para você preencher, com algum sentimento, com algum prazer. Sabe. Mas eu não sabia da tua insegurança, da tua ansiedade, e do que estava a preencher meu coração com sentimento real, só algum um espaço físico e visível,  sentimento mental, Não físico... Mas era, bom e eu gostei, assim, quando deixei.
Deixei então meu coração aberto para você entrar, e você entrou, e quando estava a fechar o zíper de meu peito, para guarda-la lá. Senti um emperro. Era sua mão, ou seu dedo, ele chamou minha atenção e então eu perguntei, e você, - e VOCÊ -, disse não. Você saiu assim pulou, mas no começo até deixou, algum dedo, alguma mão, para afagar meu coração. Mas não adiantou de nada enfim, pois a racionalidade toma muita conta de mim.
Eu disse, eu deixei, eu te falei, até quase insisti, te expulsei, por que apesar de me fazer sofrer, é o melhor para ela, e para você. Pode ser suicido mental, pode ser correto, ou não, apesar de eu achar que é o correto e não ser um suicídio, digo que é pois.... dói de mais em mim, abrir assim, em pleno ano novo uma porta de um relacionamento, que durou nada mais que quatro dias, nada mais que um descobrimento para você, e não para mim.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

21/12/2011

É mais um ano que se conclui, e cada vem sintomas medo, e ainda mais agora que nao consigo me expressar nem comigo mesma, na consigo me deixar fantasiar, ou viver, e mais um ano se concluirá e eu sem um sorriso no rosto, e eu sei que enquanto nao chorar de felicidade na contagem regressiva, o ano que virá nao sera bom. Por que eu nao sei, mas alguém me contou isso enquanto dormia. Não é que eu me importe, é porque realmente me importo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

01/06/2011

Sábe, meio sozinha? Ignorada, usada. tanto faz como tanto fez, desinteresse, mas mesmo sabendo - pelo menos acha que sim - que não. Cansada, sem assunto, muda. Nenhum som entra nenhum som sai, as musicas se tornaram insuportáveis; nenhuma combina com nada, e as novas duram pouco tempo; não existem novas... 
Desconfortável! Essa é a palava, nao se encaixar, não  saber o que responder, como agir em determinada situação, ninguém se interessa por aquilo que você sabe, gosta, e tende...
Surpresa, exitada, toda hora exitada.. Querendo soltar a tona o adolescente de 14 anos que conheceu a masturbação, e descobriu o que são peitos, mas todos já passaram da idade... Então sobra, só, com todos, feminina masculina, na puberdade.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

22/02/2011

Como deve ser se matar? Por exemplo: se jogar de um prédio bem alto, cair todos os andares, nove metros por segundo, sem gritar, só sentindo medo, ou nem isso. Ai quando você cai, ma sente o impacto, já apaga, e dorme por uns tempos. Ai acorda num lugar cheio de lama, para pagar pelo que fez?
Por exemplo: ficar nos trilhos  do metro, ou de um trem, o que achar mais divertido, polêmico, esperando-o atento. O olhar se aproximar, e lutar com todas as forças para permanecer no lugar, até que então sente algo bater em você, a dor deve ser tão forte, que o tempo que teria para a adrenalina abaixar para você sentir,não sente, você já morreu nesse tempo. Fico imaginando se meu corpo se despedaçaria por causa da velocidade.
Por exemplo: Amarrar uma corda em uma arvore, e pegar um banquinho, enfiar meu rosto no nó que dei, e empurrar o banco para ele tombar. Você de certo maneira estaria a flutuar. Preso por poucos segundos, minutos, não sei bem. Até acabar seu ar. Mas ai dói bem mais, a morte é mais lenta, o bom disso é que meu caixão poderia ficar aberto no velório. E teria uma marca em meu pescoço, o que seria diferente, e polêmico.
Por exemplo, acho que acabou, não daria um tiro em mim, precisaria de muita coragem, nem amarraria meu pé em uma pedra e jogaria ao mar... odeio ficar sem ar. Também não colocaria fogo em mim, ele queima. Faca no peito? Coragem que não tenho... Que mais? Acho que só.

22/02/2011

Sabe, eu cansei de ter responsabilidades, cansei de não ter qualquer liberdade. Nem morrer em paz eu posso. Meu instinto simplesmente vai contra minha vontade! Não posso sair mais cedo do colégio se eu tiver algum problema, não posso nada! Simplesmente NADA!
Ninguém tem responsabilidade, porque eu tenho de ter? Vou trabalhar, a mulher sabe que eu tenho 15 anos e me faz trabalhar quase 9h30 por dia, quando o correto seria eu trabalhar seis, e ainda por cima não pode nem sentar! Não posso usar transporte publico sem pagar, isso quando publico significa "de graça", não posso ter moradia só minha, porque na minha idade não pode-se trabalhar, nem ter carteira assinada!
Não posso fumar um beck, porque dizem que faz mal, quando alcool e cigarro fazem muito mais mal. Não posso dirigir, não posso chegar me casa, comer tomar um banho e dormir.
Quando estava vindo a pé para casa hoje, vi dois policiais. E na minha frente uma rua, atravessei-a e vi um carro em minha direção, o que eu mais queria fazer era para em sua frente e abrir meus braços. Esperar ele chegar, e torcer para que ele não freia-se a tempo de não me pegar.
Hoje na aula de filosofia, o professor pergunta: Existe liberdade total? E todos começam entrar num debate incontrolável, aqueles que acham que existe, e aqueles que acham que não existe. Enfim, disseram: Não existe, pois existem as limitações, as censuras. Então outra pessoa diz ao professor, nada disso! Existe sim, você faz o que você quiser, depois você lide com as conseqüências. Agora eu respondo, " As conseqüências são as limitações."

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

17/01/2011

Already said a boy of 11 years:
- Mom, I think that drugs should be legalized.
- Why? - Means mother asks sheepishly.
- Because if it was legalized, there would be such a war. So much sadness.

Already said a mother of 45 years:
- Drop this child marijuana now!
- Why? - Means he asks sheepishly.
- Because I can not stand to see you smiling in another reality, that reality as I mostly live to cry.
Already the mother asked the child:
- Why not try? Why not come out of the misery in bulk?
- Because no one country legalizes this shit, and I want to go to heaven, I want to be good.
- For a mother - the child looks into your eyes, and sad. - Good people, really go to heaven. Already people like me, go where they want. Good luck with your philosophy. But please do not take my happiness.